14 de nov. de 2011

A ORAÇÃO

A oração é uma conversa com Deus. Quando oramos, estamos realizando a nossa relaçao com Deus. Mesmo que a oração use palavras, ela é muito mais do que simples palavras. Ela inclui silêncio, sentimento e imaginação. As palavras são instrumentos que ajudam nossa comunicação com Deus. Devemos economizar e escolher as palavras com duidado, para não ficar muito tempo falando, a ponto de esquecer de escutar o que Deus quer nos dizer. O mais importante na oração é simplesmente estar na presença do divino.

A oração é uma atividade conjunta da comunidade cristã. Quando a comunidade se reúne, nossa oração é chamada de pública ou "comum". Como o cristão é sempre um membro da comunidade da Igreja, mesmo quando está sozinho, ele pode continuar sua experiência cristã em particular. Na oração particular, nunca esquecemos o resto da comunidade, porque sempre somos apoiados pelas orações de toda a Igreja.

Há cinco elementos na oração cristã: a adoração, penitência, petição, ação de graças e dedicação. Na adoração permitimos que nossa mente e coração se fartem com as maravilhas do amor de Deus, que criou o universo e nos ama em particular. Na penitência confessamos nossas falhas, nossos fracassos, nossos pecados e fraquezas, pedindo e recebendo o perdão de Deus. A petição inclui tanto as preocupações que compartilhamos com Deus quanto as nossas intercessões, nas quais incluímos também outras pessoas e suas necessidades diante de Deus. Um diálogo formado apenas por pedidos seria uma forma muito pobre de se relacionar com Deus. Assim, a ação de graças também é importante. Quando, em oração, vislumbramos a grandeza de Deus (adoração), quando somos levados ao arrependimento, à confissão de pecados e ao perdão (penitência), quando somos honestos a respeito de nossos desejos, preocupações e ansiedade (petição) e rendemos graças por todas as bençãos recebidas (ação de graças), somos então levados a dedicação. Esta parte final da oração é o compromisso, a fé ou a confiança que nos leva a dedicar nossas vidas a Deus e a tomar decisões especiais a respeito do que vamos fazer, dizer e crer como resultado de nossa oração.

Extraído do livro: O Jeito de Ser Anglicano, escrito por John Baycroft